Ela explica que um dos itens que não podem faltar no prato de quem sofre de dor crônica é o triptofano, aminoácido responsável pela síntese de serotonina. Ele é encontrado em alimentos como carnes magras, leite desnatado e banana.
A nutricionista também recomenda a ingestão de alimentos ricos em magnésio (como espinafre, soja, caju, aveia e tomate), ácido fólico (laranja, maçã e folhas verdes), cálcio (leite, iogurte e queijos magros) e selênio (castanhas, nozes, atum e semente de girassol).
A doença não tem uma causa definida. Pode ser provocada por distúrbios infecciosos, reumatológicos, neurológicos e mesmo psiquiátricos, como distúrbios de ansiedade. O tratamento é multidisciplinar e engloba medicamentos como antidepressivos e analgésicos, além de psicoterapia e atividade física.
Ainda que seja difícil começar, o exercício é uma arma eficiente para o alívio da dor, como ressalta a fisioterapeuta Vivian Domit Pasqualin, do Grupo de Apoio ao Paciente com fibromialgia de Curitiba. "A atividade deve ser lenta e de curta duração, no início, mas precisa ser diária", ressalta.
"O exercício físico, especialmente o aeróbico, promove o aumento do fluxo sanguíneo e o relaxamento dos músculos, além de melhorar o sono e diminuir o peso do paciente, reduzindo a sobrecarga nas articulações", explica a fisioterapeuta. Em geral, ela indica cinco minutos diários de caminhada leve no início, e o tempo é aumentado progressivamente. Aos poucos, exercícios de alongamento e atividades passam a integrar o programa.